Sunday, December 14, 2014

PAPEL EM BRANCO

Meu Diário pessoal,
E companheiro fiel
Expressão coloquial
Envolvi no seu papel

A caneta foi cuspindo
A saliva cor vermelha
Saiu da mente, zunindo
Entrou em sua orelha

Guardou  o segredo
A confissão proferida
Recebeu , jaz folhedo
Vento trouxe, pós vida

Páginas já amareladas
Empilhou sentimentos
Nelas estão guardadas
Alegrias e sofrimentos

Choro em precipitação
Estragou , feito cupim
E criou  enorme lesão
Acelerando o seu fim

Tudo já foi caligrafado
Acabou o seu espaço
Desculpe pelo enfado
Amigo, grande abraço!

Ainda será lembrado
Será o  meu arquivo.
Quando consultado
Em você estarei vivo