Ela propagava em clarim
As juras eternas de amor
Dizia que gostava de mim
E hoje sofro, o dissabor
Acabou , se foi o frisson
O coração esta consumado
Outro gole peço ao garçom
Meu sentimento, empoeirado
A magia que senti por ela
Sua foto não mais retrata
Vou manchar sua aquarela
Quero esquecer a ingrata
Vou parar com a bebedeira
Tenho certeza que consigo
Não vou mais dar bobeira
Quero que seja meu amigo
Trovador jogado ao cupim
Não souberam te dar valor
Mas a vida é mesmo assim
Nem sempre se é vencedor
Em silencio abandonado
A cordas perderam o dom
Os traços esta empenado
Não ecoa mais seu som
Vou tirar desta lixeira
Pra casa você vem comigo
Limparei toda a sujeira
Ganhará, brilho e abrigo
A lua agora é minha prata
Esta no céu, é arandela
Vamos fazer serenata
Outro amor, nova janela