Tuesday, December 16, 2014

VIDAS IGUAIS

Ela propagava em clarim
As juras eternas de amor
Dizia que gostava de mim
E hoje sofro, o dissabor

Acabou , se foi o frisson
O coração esta consumado
Outro gole peço ao garçom 
Meu sentimento, empoeirado

A magia que senti por ela
Sua foto não mais retrata
Vou manchar sua aquarela
Quero esquecer a ingrata

Vou parar com a bebedeira
Tenho certeza que consigo
Não vou mais dar bobeira
Quero que seja meu amigo

Trovador jogado ao cupim
Não souberam te dar valor
Mas a vida é mesmo assim
Nem sempre se é vencedor

Em silencio abandonado
A cordas perderam o dom
Os traços esta empenado
Não ecoa mais seu som

Vou tirar desta lixeira
Pra casa você vem comigo
Limparei toda a sujeira
Ganhará, brilho e abrigo

A lua agora é minha prata
Esta no céu, é arandela
Vamos fazer serenata
Outro amor, nova janela